Se as cordas arrebentarem?

Se as cordas arrebentarem? 

Fico a imaginar um alpinista escalando o monte Everest, e quase chegando por volta dos 7.800 metros de altura ele precisa escala um paredão de rocha, e com todo aquele equipamento caro ele se prepara.

E lá vai ele subindo o paredão tem mais ou menos uns 40 metros de altura. Ele vai colocando as presilhas nos buracos da rocha e colocando a corda para que se cair sua vida fique salva. Depois de vários dias subindo aquela montanha gelada, já com alguns dedos congelados. Mas o que ainda não o fez desistir é um pensamento que fica ecoando em sua cabeça: “Eles precisam de você!”.

Eu olho para destro de mim, e me identifico muito com essa cena. Pois em missões é muito igual,  pois precisamos escala um Everest por dia para conseguir recursos, manter a fé, não perder o foco e se manter firme no caminho. 

E mesmo passando por tanta coisa no nosso dia-a-dia, sempre encontramos uns paredões inesperados no meio do caminho. E é nessas coisas inesperadas que realmente fortalecemos e tentamos nossa fé.

Missões é como uma escalada, só que existe uma diferença, quem segura as cordas de nossa segurança é as mãos dos nossos amigos, liderança, pastores, etc. Ou seja, quem segura as cordas de nós missionários é a igreja do senhor.
Voltando a historia do alpinista, ele já estava chegando ao final do paredão quando sua corda de segurança simplesmente arrebenta.

No meio dos três segundos de queda vários pensamentos invadiram sua mente, e aqueles três segundos pareciam que eram três horas, por que os pensamentos invadiram sua mente e o sentimento envolvido invadiu seu coração mais não era um sentimento de medo de morrer, ou medo porque estava caindo, mas medo de não cumprir aquilo que ele fora lá pra fazer. Escalar a montanha? Ficar famoso? Ser uns dos poucos a escala o Everest? NÃO.  O fato de ele estar subindo era fruto de uma campanha promocional.

Mas no meio da queda ele simplesmente ouve uma voz que diz: “Estou contido”. E nesse momento a corda se prende em uma ponta de pedra e ele fica pendurado, com muitas dores mais salvo e glorificando a Deus, pois em seu coração ele sabia que tinha sido Ele que colocara aquela pedra ali.

E graças a Deus ele termina a subida e chega ao topo da montanha, depois de vários dias subindo, com alguns dedos congelados, uns hematomas e muito cansado ele recebe o premio da promoção. Uma mudança de vida pra uma família que ele nem se quer conhece. Mas todos perguntaram para ele o porquê fez aquela loucura se nem os conhecia, e ele simplesmente respondia: “Eu precisava salvar aquelas vidas, fui chamado para isso!”.

Nossa vida de missionários é assim, alguns riscos, mas muita alegria para levar a Salvação a pessoas que nem conhecemos. E pela graça de Deus hoje estamos pendurados em uma ponta de pedra.

Mas sabemos que se as cordas arrebentarem Deus vai estar La pra nos segurar, pois não vivemos por nós e sim por Ele.

Ore por nós...
Pedro Paulo

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