"Orem com dedicação. Fiquem atentos, de olhos bem abertos, em atitude de gratidão. Não se esqueçam de orar por nós, para que Deus me dê novas oportunidades de anunciar o ministério de Cristo, mesmo enquanto estou neste cárcere. Orem para que toda vez que eu abrir minha boca consiga tornar Cristo Conhecido para eles.”
Colossenses 4: 2 a 4 ( Versão 'A Mensagem')
Nesse contexto Paulo estava na prisão
aguardando o julgamento por perturbar a paz com seu ensino sobre Cristo. Ainda assim ele não
deixou de ajudar a resolver os problemas dos Cristãos que ele conhecia em
Colossos.
O povo da cidade de Colossos estava permitindo que as forças cósmicas
adquirissem força no meio deles. Paulo entendia que não podia deixar se abalar por
sua situação atual e abandonar as pessoas que dependiam dele.
Ele os aconselhou a permanecer em oração,
"orem com dedicação", em outra versão "perseverai em
oração". Paulo entendia, que na maioria das vezes quando nos encontramos
em situações de pouca esperança, perdemos a vontade e a força de orar, porém a
oração é algo que exige algum esforço de nos.
A oração nem sempre é um ato agradável em meio a nossa falta de tempo. Para cristãos mais antigos, as vezes se torna até uma obrigação pesada ou um ritual. A essência de ser uma conversa aberta e sincera com Deus se perde na forma religiosa que a tornamos. Achei um significado no site do Wiktionary muito interessante: 'Oração: palavra ou agrupamento de palavras que expressam pensamento ou sentimento, que tem sentido completo'. Quando perseveramos em oração, significa também que não desistimos de apresentar a Deus nossos pensamentos e sentimentos, que demonstra nosso interesse por ele.
Paulo aconselhou o povo de colossos
a se dedicarem e perseverarem em oração, para que não morresse a fé deles e também
para que eles não se esquecessem que deveriam ser gratos a Deus e dependentes
de Deus.
Logo em seguida, ele pede que orem por
ele e também por seu amigo Timóteo, que
estava preso também. Seu pedido, não foi um pedido egoísta, para beneficio
próprio, mas para que Deus desse a eles oportunidades, naquela prisão, de Deus
ser conhecido através deles.
Eu fiquei perplexa com essa atitude de
Paulo. Essa é a verdadeira atitude de quem entende seu verdadeiro ministério.
Ele via em todas as situações uma oportunidade de cumprir seu papel de
mensageiro de Cristo. Ele não sentiu dó de si mesmo, não reclamou de suas más
condições, nem deixou se abalar, ele confiava em Deus!
O ato de orar tem sido confundido, com o ato de pedir bençãos, de reclamar de certas situações, de manipular Deus as nossas vontades. Paulo sabia seu lugar, era apaixonado pela
mensagem que levava e sabia que onde houvesse pessoas, havia oportunidade de
fazer Cristo conhecido.
Quando aceitamos um chamado, aceitamos
juntamente com ele seus desafios.
E em meio a tudo isso, nós somos convidados
a perseverar em oração.
Precisamos orar em todo tempo para que
nossa fé não venha abalar, confiar a Deus nossos sentimentos e pensamentos, ter a sensibilidade de orar por
aqueles que estão sendo perseguidos, sofrendo pressão e passando
dificuldades por escolherem uma vida
nada convencional por amor a Cristo, para que mesmo em situações mais inusitadas eles continuem abrindo sua boca e fazendo Deus conhecido.
Independente do seu ministério, todos nos
fomos chamados a ORAR... aceite esse desafio!
Fique na Paz, Vanessa ;D
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